quinta-feira, 20 de março de 2014

NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA INFORMÁTICA

José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

Resumo: Este texto é o resultado da leitura de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática na sala de aula.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.

Resumen: Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas de las computadoras en la clase.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.

A partir dos anos de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores resolverão todos os problemas da escola.
A criação de uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica, entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em link eletrônico.
 É importante salientar que uma ação pedagógica baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado conforto ao aluno e ao professor.
O desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para conceber uma boa educação computacional.
Num país como o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua própria qualidade de vida.
O histórico da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960; marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80 passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação tecnológica.
A capacitação computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores; entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados, pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo: uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática da escola.
A informática na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade; ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à rede mundial de computadores.
A pouco mais de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br, o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos, financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira será bem maior.

Referências

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http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/94-4.pdf

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QUEMEL, Luiz Henrique Corrêa. A informática nas escolas. Suplemento Semanal: Informática & Telecomunicações. O Popular 1999.

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